top of page

Evelyn Teixeira

No dia, meu despertador estava programado para as 6h, mas só consegui levantar às 7h05. Tomei um banho, estava sem fome, mas tomei uma xícara de café, separei uma bolsa com coisas básicas, material para anotação e uma garrafinha de água. Olhei como estaria o tempo naquele dia e coloquei roupas e tênis confortáveis. Como eu e o Victor Pereira moramos em bairros próximos, combinamos de nos encontrar no Terminal Vila Luzita em Santo André e de lá pegarmos juntos o ônibus (TR 101) que vai até o Terminal Leste/Estação de Trem Celso Daniel – SA às 8h aproximadamente.

No ônibus eu fui sentada e o Victor de pé; observei que havia poucas pessoas em relação ao horário em que eu pego o mesmo ônibus diariamente (por volta das 16h), além disso, não havia um numero significativo de senhores (as), e em geral, as pessoas estavam um pouco sonolentas ainda (eu inclusive). Eu e o Victor fomos conversando sobre como estávamos imaginando o evento, o percurso durou certa de 15min a 20min até a Estação.

​

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

​

​

Chegando lá, encontramos o outro Victor (do Nascimento Silva) e ficamos juntos aguardando o trem e conversando sobre a vida dos dois e seus respectivos estágios. Tínhamos como plano inicial pegar o trem ate a estação Brás e de lá irmos até a Sé, entretanto o Victor disse que seria melhor se fossemos até Tamanduateí e pegássemos metrô em direção à Estação Ana Rosa e a partir de lá (já na linha azul) chegássemos até a Sé. Isso foi indiferente quanto à praticidade, mas contribuiu para que a ida fosse diferente da volta, nos proporcionando mais experiências diferentes ao longo do trajeto. Um exemplo disso foi o contato com o grupo de skatistas enquanto estávamos indo para a Estação Ana Rosa, um conjunto muito grande de jovens e adolescentes em sua maioria, com roupas largas e neutras entre tons de preto, cinza, marrom e jeans, não notei uma maioria de gênero, era bem equilibrado quanto a isso. Todos estavam portando um skate próprio, e havia vários modelos, eles se comportavam de forma agitada, falando alto, rindo, e diziam muitas gírias enquanto conversavam, parei tirei algumas fotos e eles até se organizaram como um time de futebol quando me viram fotografando, foi muito bacana!!!

Seguimos nosso trajeto, chegamos ao local de embarque do metrô e encontramos o Luiz Felipe, o metrô chegou e seguimos juntos (eu, Victor Pereira, Victor Silva e Luiz Felipe) até a estação Sé, dessa vez, o trajeto foi mais tranquilo por que o vagão estava bem vazio. Estando lá, encontramos o William (que estava lá desde ás 8h05, porque se confundiu com o horário), por fim encontramos o restante do grupo Esdras, Matheus e Caio, com exceção do Kaio Barbarelli – que nos encontrou no início do evento – e o Luiz Gustavo que chegou às 10h52 no evento. Ao todo o processo de ida durou 2h.

​

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

​

​

Comecei observando o espaço e as pessoas, o dia estava muito quente e o local era aberto e sem árvores, por isso as pessoas estavam usando roupas claras e leves, além das garrafinhas de água e seus tapetes para a realização dos exercícios. Era um evento multirracial, havia pessoas de todas as idades, até mesmo crianças, o evento reuniu diversas etnias e a quantidade de pessoas foi aumentando gradativamente ao longo da comemoração, mas de certa forma, se manteve equilibrado entre homens e mulheres que se organizavam de forma padronizada em fileiras e colunas.

Obs: os tapetes eram bem coloridos e isso trouxe uma beleza muito interessante ao evento, procuramos uma moça que estava com a camiseta do evento para perguntar se podíamos gravar e tirar fotos e por ela ficou tudo bem.

O Evento iniciou com duas danças de um grupo que já pratica dança indiana e estavam vestidos tipicamente, umas das danças era um ritual de agradecimento ao Deus Ganesha. Fiquei bastante animada e durante a música agitada da apresentação consegui descarregar o estresse do trajeto de transporte publico e amenizar o sono.

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

Depois disso, se iniciou a meditação do yoga, nesse momento eu me senti de fato conectada ao evento, cada vez mais leve, plena.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Concordamos com um revezamento do grupo, uma vez que estava muito sol, e não dava pra ficar o tempo acompanhando o exercício de perto, parte do grupo ficou em uma sombra projetada pela passarela enquanto a outra parte acompanhava os movimentos das pessoas de perto e depois trocávamos.

Às 11h15 parte do grupo decidiu ir até a estação para comer algo, porque estávamos famintos (Eu, Victor P, Caio, William e o Esdras). Voltamos ás 11h35min aproximadamente. Eu comi um Hot Dog, e foi o momento de maior alívio do dia. Quando voltei, estavam no processo de mantra e já realizavam os movimentos físicos, quem anuciava o mantra e redigia os movimentos era o Arkash Barwal (convidado da Associação Internacional Arte de Viver, palestrante nascido em Dubai que se dedica aos ensinamentos de Yoga em vários países), ele palestrou em Inglês, mas ouvi tudo através do tradutor e enquanto ele falava as pessoas realizavam os movimentos, diversos, que envolvia todo o corpo e a respiração.

Eu senti muitas energias positivas com o mantra emanado, apesar de só ter assistido a aula. Aproximando-se o fim do evento, nos deparamos com Douglas, um artista de rua, caiçara, que estava pintando uma placa retangular de azulejo à mão, já havia encontrado ele na hora em que tínhamos ido comer, mas agora sua obra estava quase completa e tivemos a oportunidade de vê-lo finalizando-a. O fim da tarde foi marcado pelos sorteios de viagens à Índia e tapetinhos próprios para os exercícios de yoga. Acompanhamos os sorteios, mas não ganhamos nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

​

 

 

 

Depois disso, reunimos o grupo para decidirmos o trajeto de volta. Eu, Caio, William e Luiz Felipe concordamos em ficar mais um pouco e ver as exposições disponíveis no Memorial. Vimos algumas maquetes e trabalhos acadêmicos bastante interessantes, havia por exemplo, uma maquete da América Latina sob o chão. Infelizmente nem todos estavam aberto ao público.

Depois disso, viemos embora de fato, Caio dirigiu-se à Mooca e eu, William e Luiz Gustavo seguimos na linha vermelha para pegarmos a linha turquesa da CPTM, na volta eu estava bem cansada e com dor de cabeça devido ao Sol muito presente no Memorial, por isso decidi cochilar um pouco no trem de volta a Santo André, mas antes disso no metrô, eu e o William conversamos bastante sobre nossas experiências na etec, o Luiz Felipe, por sua vez, nos disse com é servir ao Exército Brasileiro.

Chegando ao terminal perto de casa, passei de ônibus e vi um grupo de zumba dançando em uma praça do bairro. Achei que foi uma iniciativa muito interessante e até participaria, se não fosse pela fome e sonolência.

Trajetos:

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

4.jpg
5.jpg
6.jpg
8.jpg
9.jpg
7.jpg
10.png
11.png

Figura 1. Trajeto de volta

Figura 2. Trajeto de Ida ao evento

Acordei muito plena na segunda feira, não senti alterações físicas muito presentes do dia anterior, até porque eu não fiz os exercícios, mas fiquei muito abalada emocionalmente, me senti mais calma e de certa forma aquele mantra ainda reverberava em mim, me senti mais zen, mais equilibrada sentimentalmente e tentei praticar os exercícios de respiração citados pelo Arkash, isso contribuiu muito para amenizar meu estresse. Além disso, ficou um sentimento muito forte de encantamento pela cultura hindu, uma admiração imensa pelo trabalho desenvolvido por eles.

©2018 by Equipe, criado por wix.com

Somos um grupo de alunos da Universidade Federal do ABC, orientados pela Professora Doutora Ana Maria Dietrich da disciplina Identidade e Cultura a realizar uma pesquisa e observação em um evento cultural aberto, com o objetivo de conhecer, observar, participar e divulgar este evento. Escolhemos assim o Dia Internacional do Yoga, organizado pelo grupo "Arte de Viver" em Barra Funda. 

Sobre Nós

ufabc-logo.png
bottom of page